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HOSANA, SALVEM O REI DOS JUDEUS

Como previsto, Arquelau assume o trono de Israel


Moeda com efígie de Arquelau
Conforme antecipado aqui, Herodes Ântipas apelou a César em busca de apoio para que fosse respeitado o testamento de Herodes Magno que lhe conferia o direito sucessório. No entanto para surpresa de todos a justiça romana acatou o último testamento apresentado pela corte de Israel onde Magno mudava sua vontade, passando a sucessão a Arquelau. De modo que Arquelau foi nomeado rei da região chamada de Judeia, que abrange também a Samaria, e onde está o trono de Jerusalém e o Templo. 
Saúdem pois Arquelau, o rei de Israel.


Mas as surpresas não acabam por aí. O território antes governado por Herodes Magno agora foi decretado como tetrarquias, isto é, foi dividido em quatro partes de modo a atender a todos os filhos remanescentes de Herodes Magno. Embora Arquelau assuma a parte mais importante do reino, terá de conviver com a vizinhança próxima de seus outros dois irmãos. Ântipas recebeu como consolação o direito de governar as regiões da Galileia e da Pereia. E Filipe, talvez em virtude de ser o mais velho dos irmãos ficou com as regiões da Itureia e Traconitis, mais ao norte do grande reino.

O reconhecimento de Arquelau como rei (ou etnarca como querem os romanos) vem ao encontro da vontade do povo que, em acordo com o entendimento da Suprema Corte de Israel, esperava que a última vontade expressa de Herodes Magno fosse atendida. O próprio exército em Jerusalém já se mobilizara antecipando a decisão de Roma ao proclamar Arquelau rei dos judeus, manifestando assim apoio incondicional ao seu nome.

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