De nosso correspondente em Belém Efrata
BELÉM - Um crime brutal surpreendeu e encheu de horror aos moradores da pacata cidade de Belém há três noites. Um grupo aparentemente com formação militar, fortemente armado, invadiu e revistou todas as casas da cidade. O alvo dos facínoras surpreende ao tempo que causa uma profunda revolta nas pessoas de bem da nação. Crianças com idades entre 1 e 2 anos de idade foram arrancados de seus pais e assassinadas a sangue frio nas vias públicas da cidade. Testemunhas garantem se tratar de um grupo estrangeiro, mas há rumores de que os líderes do bando ostentavam os brasões da guarda pessoal de Herodes. Em nota ontem o palácio do governo atribuiu tais insinuações a grupos de oposição numa tentativa irresponsável de envolver o nome do rei nesta atrocidade.
Na nota Herodes manifestou seu pesar pelo ocorrido e prometeu aos familiares não descansar até que tenha vingado a morte dos pequenos cidadãos hebreus, a quem se referiu como "mártires da baixeza política da oposição".
As atuais tentativas de incriminação do rei vem se juntar a outras pelas quais Herodes responde perante a opinião pública desde que assumiu o trono, entre as quais a de ter mandado assassinar seus próprios filhos. O rei se defende alegando que nunca nenhuma destas acusações ficou provada, e que a tentativa de incriminá-lo agora não passaria de mais um lance desesperado da torpe oposição que tem sofrido ao longo de seu governo.
Medo provoca o êxodo nas pequenas cidades
Famílias inteiras em outras cidades tem abandonado suas casas e seus pertences com medo que a onda de violência se espalhe pelo país. Há relatos de que grupos familiares tem se juntado a caravanas de mercadores em busca de proteção enquanto deixam o país pelos caminhos do deserto em direção ao Egito. Fontes não confirmadas dão conta de que o governo egípcio pretende reforçar o policiamento de suas fronteiras para evitar a entrada em massa dos hebreus em seu território.
Medo provoca o êxodo nas pequenas cidades
Famílias inteiras em outras cidades tem abandonado suas casas e seus pertences com medo que a onda de violência se espalhe pelo país. Há relatos de que grupos familiares tem se juntado a caravanas de mercadores em busca de proteção enquanto deixam o país pelos caminhos do deserto em direção ao Egito. Fontes não confirmadas dão conta de que o governo egípcio pretende reforçar o policiamento de suas fronteiras para evitar a entrada em massa dos hebreus em seu território.
A fuga de hebreus para o Egito não deixa de ter uma nota de ironia em meio ao horror que se abateu sobre Israel. Resta-nos contar com a determinação das autoridades em esclarecer o caso e punir os responsáveis, sobretudo descobrir as motivações da chacina para que casos como este não venham a se repetir.
Só faltou dizer o ano em que o evento ocorreu e qual dos "Herodes" estaria no poder. Nos surpreende constatar que tal fato não é mencionado por nenhuma outra fonte. Há também dúvidas sobre a questão geográfica no que diz respeito a cidade de Belém, qual delas ? Seria a antiga Efrate ou a Belém de Judá ?
ResponderExcluirOlá +Karl Hadadd! Obrigado pelo seu comentário.
ResponderExcluirO Diário de Jerusalém funciona como se fosse um jornal escrito na época dos acontecimentos. Por isso não usa a referência do nosso calendário que é bem posterior aos acontecimentos abordados.
Recomendamos fortemente a leitura das seções "Túnel do Tempo" e "Calendário" (acesse na guia acima) para uma melhor contextualização das "notícias" publicadas aqui.
Sobre a questão da localização geográfica ela foi esclarecida na primeira linha da postagem, onde diz:
"De nosso correspondente em Belém Efrata"