JERUSALÉM - Israel está em luto oficial pela morte do rei Herodes, autoproclamado o Grande. O monarca morreu nesta manhã do dia 21º de tebete*, Foi dada como causa mortis a falência múltipla dos órgãos provocada por uma infecção generalizada. Fontes oficiais garantem que o rei já vinha padecendo há quase dois anos, e que sua misteriosa doença teria se agravado em muito no último ano que passou. O fato é que há tempos Herodes não fazia aparições públicas, limitando seus comunicados a notas escritas, enquanto despachava com seus auxiliares diretos à portas fechadas. Funcionários que servem na casa real já comentavam o doloroso sofrimento a que o rei vinha sendo submetido nos últimos meses, sem que no entanto houvesse alguma confirmação oficial do governo.
Com morte de Herodes espera-se que todas as acusações sobre seus supostos excessos sejam arquivados. Finda-se assim um reinado pontuado por controvérsias que levavam em conta uma série de excessos atribuídos à pessoa de um rei tido por muitos como uma pessoa irascível e intransigente, que não suportava ser contrariado. Ao mesmo tempo Herodes era temido e respeitado pela maioria do povo, notadamente pelos moradores de Jerusalém, que lhe creditavam o período de paz e relativa prosperidade em que temos vivido nos últimos anos. Agora o país está a mercê das incertezas do próximo reino que muito provavelmente será disputado entre os filhos de Herodes. Numa pesquisa informal feita meses atrás apurou-se uma leve vantagem em favor de Arquelau na preferência popular para a sucessão ao trono. No entanto alega-se que o rei teria deixado em testamento sua predileção explícita por Herodes Antipas. Havemos ainda de considerar que Felipe também esteja no páreo se levarmos em conta os interesses do império romano. O certo é que o vindouro ano de 3762* pode nos reservar grandes surpresas no conturbado e imprevisível cenário político de Israel.
O Diário de Jerusalém está preparando um caderno especial a ser publicado nos próximos dias com um apanhado geral da história da vida e do reinado de Herodes como forma de homenagear este que é tido como um grande estadista, isso na concepção até mesmo de alguns de seus maiores adversários políticos.
(* para uma melhor situação da datação aqui proposta sugerimos a leitura de nossa página Calendário)
Com morte de Herodes espera-se que todas as acusações sobre seus supostos excessos sejam arquivados. Finda-se assim um reinado pontuado por controvérsias que levavam em conta uma série de excessos atribuídos à pessoa de um rei tido por muitos como uma pessoa irascível e intransigente, que não suportava ser contrariado. Ao mesmo tempo Herodes era temido e respeitado pela maioria do povo, notadamente pelos moradores de Jerusalém, que lhe creditavam o período de paz e relativa prosperidade em que temos vivido nos últimos anos. Agora o país está a mercê das incertezas do próximo reino que muito provavelmente será disputado entre os filhos de Herodes. Numa pesquisa informal feita meses atrás apurou-se uma leve vantagem em favor de Arquelau na preferência popular para a sucessão ao trono. No entanto alega-se que o rei teria deixado em testamento sua predileção explícita por Herodes Antipas. Havemos ainda de considerar que Felipe também esteja no páreo se levarmos em conta os interesses do império romano. O certo é que o vindouro ano de 3762* pode nos reservar grandes surpresas no conturbado e imprevisível cenário político de Israel.
O Diário de Jerusalém está preparando um caderno especial a ser publicado nos próximos dias com um apanhado geral da história da vida e do reinado de Herodes como forma de homenagear este que é tido como um grande estadista, isso na concepção até mesmo de alguns de seus maiores adversários políticos.
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