Ouça a Narração
Bem vindo. Vamos falar da Grande Rede.
"E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens." Marcos 1 17.
Não começou como projeto de dominação planejado por um grande império, não teve apoio do aparato estatal, nem a publicidade sustentada pela riqueza dos grandes negociantes. Pelo contrário.
Contra tudo isso, o movimento que já foi chamado de seita pelos judeus, começou com um jovem e promissor arquiteto e um pequeno grupo de pescadores em um vilarejo da recôndita Galileia.
A Seita dos Nazarenos, como já foi chamada, se transformou em uma das maiores religiões do mundo moderno ao longo de 2.000 anos.
Muitos o consideram na verdade um amontoado de religiões com sutis, ou às vezes profundas, diferenças entre si mas a verdade é que o cristianismo mantém semelhanças suficientes em suas doutrinas para que seja identificado como uma só religião mundial até por seus detratores.
Nisso se cumpre uma parábola contada por seu fundador em tom profético há muito tempo. Uma estória que vale a pena atentar.
Afinal, ao que pode ser comparado o Reino dos Céus?
"Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos." Mateus 13 47 a 49.
E depois de se certificar que seus seguidores haviam entendido Jesus completou.:
"Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas." Mateus 13 52.
O cristianismo com todas as suas nuanças e divergências que parecem muitas vezes quase intransponíveis, é como uma grande rede de pesca, que arrasta multidões de pessoas de todos os tipos, de modo que é chegado o dia em que se cumprirá a profecia que dizia que "todo olho o verá" e mesmo aqueles que não o aceitam como tal reconhecerão que Jesus Cristo é o Senhor de muitos.
E quem é o homem para dizer que a rede já está cheia, ou que já basta a pescaria, ou ainda julgar se este ou aquele não deveria estar junto nesta grande rede por causa de sua denominação?
Ora, a própria parábola deixa claro que já há quem esteja designado para fazer a separação do que presta e o que não presta no seu tempo devido e que este julgamento não compete ao homem.
Hão que se esforçar pois para serem contados entre os peixes bons quando chegar este tempo, agindo como aquele pai de família que conhece bem o tesouro que tem e sabe tirar bom proveito dele.
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