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O ARREBATAMENTO

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Bem vindo. Vamos falar da doutrina do Arrebatamento.   

Arrebatamento

"Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor." 1 Tessalonicenses 4:16-17.   

 

Muitos ensinam a doutrina do arrebatamento e tudo o que conseguem com isso é servir de chacota para os ateus e afastá-los ainda mais da Bíblia. Alguns o fazem por ignorância, porque não entendem do que estão falando, enquanto outros fazem de propósito, para que mais pessoas não conheçam a verdade.  

O arrebatamento é alimento sólido. A criança precisa se alimentar com leite até que tenha o sistema digestivo plenamente desenvolvido. Não poderão entender o arrebatamento sem primeiro aprender o que é a salvação, o que acontece na morte e principalmente o que significa a ressurreição, porque é a base de toda a pregação de Jesus.  

Ora, qual era a Boa Nova, qual a novidade que Jesus pregava, se ele invariavelmente usava o antigo testamento para fundamentar suas preleções? 

A Boa Nova era a ressurreição dos mortos.  

Embora alguns profetas tivessem passado por alto a ressurreição dos mortos, somente Jesus deu sentido a este evento, situando-o no tempo e no espaço.  

Os Fariseus acreditavam na ressurreição dos mortos, mas discutiam sobre isso com os Saduceus que não acreditavam na ressurreição. Eles eram todos judeus, ditos doutores na lei, mas tinham esta dúvida. Jesus pôs um ponto final nesta discussão.  

"Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição de julgamento." João 5:28,29.   

Nesta frase, quando Jesus fala da Ressurreição pela primeira vez, já estão lançados os fundamentos do significado da primeira ressurreição e da segunda ressurreição; da primeira morte e da segunda morte, e também do arrebatamento sobre o qual Paulo escreverá mais tarde aos crentes de Tessalônica, na Grécia.   

 Quase 60 anos depois o apóstolo João não escreverá sobre o arrebatamento, mas dará uma pista de qual será o papel desses que serão arrebatados e deixará claro que há outros que não serão, porque não tem parte na primeira ressurreição.   

"E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar... Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos." Apocalipse 20:4-6.     

Quando Paulo escreveu aos Tessalonicenses, falava da esperança que eles tinham de serem partícipes da primeira ressurreição e como a promessa da primeira ressurreição se cumpriria entre os que estivessem vivos quando chegasse o tempo determinado.   

Ora, quem está vivo não pode ressuscitar a menos que morra. Então Paulo dizia que esses também teriam de morrer para pagar o salário do pecado como todos os filhos de Adão. Apenas que a morte desses não duraria mais que um piscar de olhos, de modo que eles "não dormiriam na morte".  

Seriam transformados, porque carne e sangue não pode herdar o reino dos céus, e só então arrebatados, para se assentarem em tronos como juízes ao lado do Rei.  

Estes são "o povo dos santos do Altíssimo" sobre os quais Daniel escreveu no capítulo 7.    

"Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído. E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão." 

 Quem tem em si a esperança de tomar parte na primeira ressurreição para se tornar Juiz ao lado de Jesus em seu reino alimenta uma grande expectativa. Sabendo porém que não é do homem que anda escolher seu destino. Que somente Deus pode dar a palavra final. Porque há também os que não são deste aprisco.

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